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Micro e pequenas empresas podem melhorar o desempenho das exportações

No VI Encontro Brasileiros das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex), realizado hoje (10/9), em São Paulo, a tônica foi melhorar o desempenho do país na economia internacional. Como os participantes apresentaram durante o evento, o Brasil não tem uma posição forte no mercado internacional. Segundo a Organização Mundial de Comércio, o país ficou em 22º lugar entre os maiores exportadores em 2013, atrás de nações como Rússia e México. A exportação de serviços, por exemplo, teve queda de 2%, enquanto o resto do mundo cresceu 6% em 2013. “Não dá mais para conviver com a tributação atual e trabalhar no mercado nacional. Não é à toa que somos conhecidos como exportadores de commodities”, afirmou Roberto Ticoulat, presidente do Ceciex.

A abertura do evento contou com uma participação breve de Guilherme Afif Domingos, ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, em vídeo. Ele depositou nas micro e pequenas empresas o papel de melhorar essa situação.

Segundo Mauro Borgéa Soares, diretor de mercados da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, essas empresas representam uma participação inferior a 1% das exportações de mercadorias e 10% dos serviços. Ainda assim, são responsáveis por 52% dos empregos nacionais e 25% do PIB. Soares afirma que a ampliação do Simples ajudará a melhorar esse número, principalmente com o lançamento do Simples Internacional. Essa ferramenta irá criar a figura do operador logístico, que ficará responsável pela parte burocrática das exportações enquanto as micro e pequenas se concentram apenas em desenvolver e cuidar dos seus serviços e produtos. Eles também esperam que essas empresas tenham de emitir apenas a nota fiscal eletrônica durante todo o processo, como numa venda comum dentro do território nacional.

O portal da Empresa Simples também ajudará esses empresários com soluções que facilitam a abertura e o fechamento de empresas, praça eletrônica para oferta de negócios e serviços, busca de crédito e outros serviços. “É preciso maturidade para exportar. Com essas ferramentas, queremos ajudar esses negócios, que de outra forma seriam barrados nesse processo”, afirmou Soares.

Mudanças de atitude e acordos Durante o evento, especialistas também afirmaram a necessidade de mudanças na política comercial externa do Brasil. O vice-diretor do Instituto de Relações Internacionais da USP, Amâncio Jorge de Oliveira, disse que o país precisa sair do seu sistema de acordos pequenos com países da América do Sul. “Há um grande risco de isso levar ao isolamento do Brasil”, disse.

Ele e outros palestrantes concordaram que o Mercosul traz poucos resultados proveitosos. O mestre em sociologia do desenvolvimento José Guilhon afirmou que precisamos repensar nosso relacionamento com a Argentina, país que acaba “puxando para trás” o bloco comercial com restrições e protecionismo.

A professora e pesquisadora da Escola de Economia de São Paulo da FGV Vera Thorstensen opinou que vivemos em uma era dos mega-acordos comerciais: eles têm coerência regulatória, são contra barreiras e protecionismo e resolvem seus problemas por meio da arbitragem. Características que iriam contra a atual política e aliança do Brasil ao Mercosul.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/09/micro-e-pequenas-empresas-podem-melhorar-o-desempenho-das-exportacoes.html


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