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Cepea: alta do dólar favorece exportação de algodão

A forte valorização dólar e a alta externa têm elevado o ritmo de fechamento de novos contratos para exportação de algodão para as safras 2013/2014 e 2014/2015. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (29/10) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). "Com a menor qualidade do algodão nesta safra, alguns contratos têm envolvido até mesmo o produto abaixo do padrão internacional. No mercado doméstico, as negociações foram mais intensas até meados da semana passada, com compradores pagando preços ligeiramente maiores pela pluma", informou o Cepea. Apesar disso, o indicador do Cepea ainda aponta para preço em queda do algodão. A referência para pagamento em oito dias registrou o menor valor de 2014, de R$ 1,6467 por libra-peso na última quinta-feira (23/10). Entre 21 e 28 de outubro, caiu 0,67%, fechando a R$ 1,6469 a libra-peso na terça-feira (28/10). No acumulado do mês (até dia 28), recuou 1,48%. Em Mato Grosso, o preço do agldoão caiu 1,1% só na semana passada, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A média do estado fechou em R$ 50,02 por arroba, uma valor que não remunera o cotonicultor. O preço de equilíbrio, segundo os cálculos do Imea, é de R$ 61,31 por arroba. Essa diferença de R$ 11,29 tem retraído os produtores na hora de fechar negócios. Eles seguram a produção à espera de elevação de preços em função da entressafra. "No entanto, mesmo considerando os leilões de Pepro realizados, optar por essa estratégia pode ser arriscado. A entressafra é marcada por aumento de preços devido à menor oferta, mas no cenário atual, a entressafra pode chegar com altos estoques, o que impediria a tão esperada elevação nos preços", alertam os técnicos. De outro lado, o que pode pesar é uma possível perda de qualidade das lavouras dos Estados Unidos. Segundo o último relatório do USDA, a colheita de algodão no país saltou de 29% para 42% da área plantada na comparação das duas últimas semanas, pouco acima da média dos últimos cinco anos. Mas há dúvidas em relação às condições das lavouras, embora elas indiquem estar um pouco melhores que no ano passado. Conforme o USDA, apenas 48% são consideradas boas a excelentes, menos da metade. Áreas ruins ou muito ruins somam 18% e regulares 34%. Os técnicos do Imea destacam que, no início de julho, a proporção de lavouras consideradas de melhor qualidade chegavam a 55%, de acordo com as informações do próprio USDA. A tendência, de acordo com o instituto é de queda. "É exatamente esse ponto que pode trazer boas expectativas aos produtores brasileiros. Conforme a qualidade das lavouras cai nos EUA, o algodão brasileiro pode se tornar mais competitivo, constituindo um diferencial diante dessa grande oferta que o mundo espera receber a partir de dezembro", informa a isntituição.

Fonte: http://www.newscomex.com.br/mostra_noticia.php?codigo=28431


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